segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Vantagens do Ensino a Distância

Dar continuidade aos estudos e investir em Educação é fundamental para sua vida profissional. Com o Ensino Superior, você vai estar apto a construir uma carreira e consolidar-se no mercado de trabalho.

Porém, para algumas pessoas, conciliar as atividades cotidianas e a freqüência em uma sala de aula, é impossível. Por isso, existe o Ensino a Distância, uma opção para você estudar no seu tempo e do seu jeito, Combinando suas atividades entre estudo, trabalho e permanência do em seu ambiente familiar.

O Centro Universitário Newton Paiva utiliza a internet como modelo de interface ou meio de interação. Nessa modalidade, o conteúdo, as atividades a serem desenvolvidas e as ferramentas para contato com os tutores e colegas ficam disponíveis 24 horas no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

O ensino a distância possui a mesma filosofia do ensino presencial. A diferença está apenas na comodidade e flexibilidade em estudar onde você quiser e na hora em que puder, o aluno organiza seu ritmo de aprendizagem com suas necessidades pessoais.

Ao contrário do que muita gente ainda pensa, o Ensino a Distância oferece o mesmo potencial de ensino-aprendizagem, que o ensino tradicional. Por exemplo, os primeiros resultados do ENADE (Exame Nacional de Desempenho, realizado pelo MEC) de alunos do ensino a distância, mostram que eles estão se saindo melhor do que acadêmicos de cursos presenciais, pois são responsáveis diretos pela aprendizagem.

Sabemos que é cada vez maior o número de Instituições e empresas que adotam e ampliam a oferta de cursos nesta modalidade de ensino, e Centro Universitário Newton Paiva encontra-se entra as melhores.

Aproveite as vantagens dos cursos virtuais e todas as possibilidades que a tecnologia pode lhe proporcionar.


Raphael George Bestetti

A CONSTRUÇÃO DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA

A comunicação organizacional serve em um plano para harmonizar a comunicação externa com a interna, em outro, criar um clima motivador dentro de uma empresa onde educa, constrói novos valores e valoriza indivíduos. Serve, também, para produzir comunicação para o mercado organizacional e criar valores no mercado consumidor através da propaganda institucional.

O profissional de comunicação é o mais indicado para assessor na comunicação organizacional e cria-se, enquanto esta estiver no plano de comunicação interna, meios de transmissão, ou seja, mídia interna que vai de um memorando a técnicas aprimoradas.

É cada vez mais necessário que empresas de qualquer porte tenha a preocupação de ter um departamento de assessoria de comunicação.

A comunicação interna provoca uma sintonia na empresa tornado-a mais leve e deve ser estruturada sobre uma base do endomarketing provocando uma reengenharia cultural na empresa incentivando e criando o hábito nos colaboradores internos de busca e transmissão de comunicação.

Cada vez mais se vê empresas preocupadas com a comunicação interna, onde possuem uma sala com cadeiras e protejetor multi mídia entre outros componentes que fazem parte da transmissão de comunicação, isto pela razão e necessidade de tornar os colaboradores internos cada vez mais integrados as intenções da empresa e valorizados também pela atenção e instrução recebidas gerando motivação no grupo. Isto é apenas um dos processos da assessoria de comunicação e sua forma.

A comunicação se bem administrada oferece a qualquer empresa agilidade e leveza. Não vivemos mais na era dos grandes que comem os pequenos e sim na era dos ágeis que devoram os lentos e comunicação e seus processos provocam numa empresa agilidade tornando-a mais competitiva no mercado organizacional.

A comunicação foi responsável pelo desenvolvimento humano e sua organização. Tudo que é construído, ou destruído, é pela comunicação ou falta dela. Em todas as esferas da atividade humana, as mais variadas, sempre estão relacionadas com a utilização da comunicação.

A linguagem pode ter sido precedida de grunhidos ou de origem onomatopéica conciliadas aos gestos até a um aprimoramento. Com a última retração dos glaciais e a elevação da temperatura que provocou o desaparecimento dos grandes mamíferos, o mamute, por exemplo, o homem fixou-se a terra, gerando a agricultura. O homem passou de caçador a agricultor e criador, isto no neolítico. Nasceram assim os primeiros agrupamentos estáveis no oriente Médio. Neste período houve a passagem da tradição oral para a tradição escrita. Aconteceu uma mudança radical no tipo de mensagem transmitida. A mensagem escrita fica a disposição de qualquer pessoa e não se perde ao vento e ao tempo, como a oral. Já não é mais dependente de quem envia e da discrição de quem recebe, fica a disposição de qualquer pessoa que deseja ler. Pode ser relida, meditada, analisada, adquire, por tanto, durabilidade, profundeza e clareza. Desta forma o homem começou a se organizar em grupos formando cidades. A comunicação e a escrita serviram para registrar e transmitir dados, assim como controlar a conduta dos indivíduos.

Desta forma podemos perceber que a comunicação como um todo serve para organizar e controlar. Dentro deste sistema é que vamos desenvolver a questão da comunicação organizacional. A comunicação organizacional está relacionada ao mercado produtor. São relativos às empresas. O mercado organizacional consome entre si, troca matéria prima, serviços e produtos formando um mercado transformador para o mercado consumidor final. Mas para que esta troca seja feita sem maiores esforços, este, busca produzir para um mercado alvo do mercado consumidor. Logo ele segmenta o mercado produzindo e buscando somente o que interessa a uma única categoria de consumidor. A segmentação de mercado serve não só para produzir produtos específicos para grupos específicos, como administrar a comunicação. Se segmentarmos geograficamente, demograficamente e psicograficamente para localizarmos e entendermos um grupo, logo o mesmo canal serve para administrarmos a comunicação. A geografia remete a distribuição da comunicação, a demográfica o tom da comunicação e a psicografia a forma da comunicação e o conjunto converge para o interesse de um único público. O mix de marketing também tem a questão gerencial do produto ou serviço para o público alvo, o preço adequado às possibilidades do público segmentado, a distribuição e forma de compra e por fim a forma de comunicação e promoção propriamente. A comunicação organizacional deve atuar sob estas duas formas de administração; segmentação de mercado e composto de marketing. Uma empresa é um micro mercado. Os colaboradores internos trocam seus serviços por dinheiro, (o salário), têm necessidades e desejos e isto deve ser suprido através de um gerenciamento interno de projetos mediados pela comunicação.

O objetivo deste artigo é justamente associar a comunicação organizacional às técnicas da comunicação utilizada na propaganda e publicidade, jornalismo e relações públicas que normalmente se aplica à comunicação externa, desta forma aplicada na interna, dentro das empresas, nas organizações. Na comunicação organizacional o conhecimento destas técnicas de comunicação gera o planejamento estratégico de comunicação.

A comunicação externa no caso da publicidade serve para tornar público um produto ou serviço, através de promoções associado a uma empresa produtora e anunciante. A comunicação interna, dentro de uma organização serve para uma comunicação institucional, que gera nos colaboradores internos um sincronismo com a filosofia e a as práticas da empresa. Serve ainda para situar, valorizar, educar e comprometer o indivíduo dentro do contexto. Na prática esta separação não existe, ou não deveria existir, entre a comunicação interna e a externa. Uma empresa serve para atender um determinado grupo do mercado consumidor, como vimos anteriormente, logo, o que ela propõe na sua comunicação comercial externa tem que ser compatível com o que oferece. É como arrumar a casa para receber visitas. Em muitos casos se vê ofertas fabulosas e atendimentos especiais e quando o consumidor faz contato com a empresa anunciante destas maravilhas, o caso não procede. Isto em geral acontece porque a empresa não possui um sistema de comunicação interna. Não transmite para o seu corpo de colaboradores internos as suas intenções que acaba prejudicando sua competitividade no mercado.



COMO SE PROCEDE A ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO?

A comunicação organizacional deve ser feita por um profissional da área de comunicação social, seja qual for à habilitação que é Publicidade e Propaganda, Jornalismo ou Relações Públicas, até porque estas disciplinas concordam entre si muito mais neste caso. Não confundir assessoria de imprensa com assessoria de comunicação, até porque a assessoria de imprensa é uma parte em determinado momento da assessoria de comunicação.

O profissional deve primeiramente vender ao empreendedor ou ao mantenedor de uma instituição a importância de uma comunicação interna e seus benefícios. Isto pode ser através de vínculos empregatício, como através de uma empresa de assessoria de comunicação que pode ser uma agência de publicidade, de comunicação ou como free lance, ou seja, autônomo. Deve analisar a empresa num todo e depois vender ao público interno a importância da comunicação e instalar a assessoria na base de um endomarketing que é o mesmo processo do marketing, só que interno. Criam-se projetos, planos e ações dentro da realidade da empresa que venha mobilizar e motivar o corpo funcional, tirando-os do envolvimento para colocá-los no comprometimento. É uma reengenharia cultural.

Criam-se meios de comunicação interno que vão desde um memorando até sistemas gráficos e eletrônicos. Produzem-se tablóides, constroem-se murais, criam-se cartazes, fazem-se reuniões, encontros, sistema de circuito interno de TV ou rádio interna, enfim, tudo vai de acordo com a realidade da empresa tanto economicamente, quanto em relação à quantidade de colaboradores internos, espaço físico ou outras questões a serem levadas em conta, mas dá-se para realizar comunicação interna em empresas de qualquer tamanho. Temos que levar em conta que a comunicação interna ajuda e em muito a construção da comunicação externa.



A INTERFACE DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL



A comunicação interna integra o conjunto em primeiro momento, porém serve também para afinar-se com o discurso externo da empresa. Por exemplo, é recomendável que cada ação externa seja comunicada, explicada e incorporada pelo ambiente organizacional. Os colaboradores internos devem sempre saber das ações da empresa no mercado organizacional de consumo. A comunicação organizacional refere-se à comunicação interna que em determinado momento colabora para a comunicação externa.



EMPREENDENDO NA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL



Existem várias possibilidades de se prestar serviços de assessorias de comunicação organizacional. Por vínculo empregatício o profissional de comunicação tem que montar um departamento na empresa e sintonizar-se com a mesma. Como free lance ou por uma empresa de comunicação o profissional deve estar em constante sintonia com a empresa. De qualquer forma, tudo começa com o conhecimento e análise da empresa que se vai assessorar. Fazem-se pesquisas com o corpo funcional, cria-se um sistema de mídia, projetam-se planos e ações para desenvolver a comunicação que sempre será o objetivo de resolver problemas organizacionais. A busca de informações é o celeiro que alimentará os projetos e elas devem ser localizadas dentro e fora da empresa. Dentro, em seus departamentos e nos funcionários e fora no discurso dos concorrentes, nas publicidades, feiras, enfim, em tudo que é exposto.



CONCLUSÃO



A assessoria de comunicação organizacional é um novo nicho de mercado de trabalho para o profissional de comunicação, tão realizador quanto trabalhar nas formas clássicas. É uma nova realidade, pois as empresas cada vez mais têm necessidades de se comunicar com todos os públicos para poderem ser mais competitivas e a comunicação organizacional é o caminho certo para a compreensão da empresa no seu contexto interno e externo, provocando uma harmonia no conjunto, gerando uma sinergia positiva em todos os setores, provocando uma satisfação no contexto.

Assessoria de comunicação organizacional ou empresarial não é coisa para amador, pois a comunicação tem suas sutilezas que só profissionais da área dominam e qualquer ação errada pode provocar sintomas graves.

Ana Paula Martins Da Costa

EAD - Ensino a Distância - Mudando Conceitos

Até há pouco tempo, o termo ensino a distância me remetia a pensar nos antigos métodos, como os feitos por Correios ou mais atualmente no Telecurso pela televisão. Quase nada tinha ouvido falar sobre atuais métodos de ensino. Qual não foi minha surpresa quando, há poucos meses, ouvi notícia que o MEC havia autorizado mais um curso pela Internet, um curso de graduação em Administração de Empresas.

Frente a esse fato, resolvi pesquisar para descobrir o que havia de tão novo ou diferente, que justificasse tal atitude do referido ministério. Nessa busca, as descobertas foram muitas. Pela primeira vez vi o termo e-learning. E que surpresa. De início me defronto com a tão conhecida Escola Paulista de Medicina, de São Paulo, oferecendo vários cursos a distância de pós-graduação para médicos clínicos gerais. Nesse momento, corria em minha mente que a dificuldade e diferença da Odontologia era que dependia enormemente de imagens, o que a tornava diferente. Não seriam possíveis os cursos virtuais. Mas meu susto foi maior ainda quando vi que um desses cursos era de Dermatologia. Bem, essa área da medicina depende muito de imagens, tanto quanto a Odontologia. E logo em seguida, um curso de cirurgia, veja bem, oferecido por essa famosa instituição. O site da Escola Paulista de Medicina é chamado Unifesp Virtual, e são oferecidos nos níveis de Graduação, Pós-graduação, Extensão e Educação Continuada." Outro curso que foi motivo de tese, foi Cirurgia Experimental

Nesse momento conceitos antigos começaram a ruir. Continuei a pesquisar, para descobrir que o MIT Instituto de Tecnologia de Massachussets, oferecia mais de 900 cursos on-line, com mais de 150.000 usuários. O objetivo desse sistema, denominado MIT OpenCourseWare (OCW) "é disponibilizar, via Web, os materiais utilizados em quase todos os cursos de graduação e pós-graduação do MIT para qualquer usuário em qualquer lugar do mundo..." Logo em seguida me deparo com um dos cursos oferecidos pelo MIT, que me chamou a atenção: Principio de Pratica da Patologia Humana. Bem, se é possível ensinar Dermatologia, Cirurgia e Patologia, então deve ser possível também a Odontologia!

Mas não parei por aí. Na Europa, em 2004, um programa de computador foi desenvolvido na University Catholique of Louvain na Bélgica, e hoje já está em uso em 374 instituições de ensino de 57 países pelo mundo. Esse software foi denominado Claroline e foi feito especialmente para o ensino a distância por computador, o chamado EAD ou e-learning. Entre esses paises estão a Argentina, Áustria, Bélgica - Bolívia - Brasil - Canadá - Chile - China - Colômbia - Croácia - Tchecoslováquia - El Salvador - Europa - Finlândia - França - Alemanha - Grécia - Hong Kong - Hungria - Índia - Indonésia - Iran - Israel - Itália - Japão - Koreia - Malásia - México - Marrocos - Paraguai - Peru - Polônia - Portugal - Porto Rico - Romênia - Singapura - Slovakia - Espanha - Suécia - Suíça - Taiwan, China - Tailândia - Tunísia - Turquia - Reino Unido - Estados Unidos - Uruguai - Venezuela.

A legislação brasileira diz que:"Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação." E já há dezenas de cursos de graduação reconhecidos pelo MEC e vários de pós-graduação, mestrado e doutorado. O site desse ministério faz referencia especifica para esse tipo de ensino.

Outra instituição de ensino, a Universidade Católica de Brasília, implementou a Católica Virtual - Educação a Distância, que "conta com 43 tutores para atender o seu universo de 2.291 alunos em seus cursos a distância, em vinte e quatro estados do Brasil, em seis países da América Latina e na Espanha, matriculados em cursos de Pós-Graduação..."

Em 2004, O Ministério da Educação (MEC) aprovou o projeto de consórcio entre a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) para implantação do curso de Licenciatura em Física a distância e mais de 400 vagas serão oferecidas.

"A Universidade de Brasília cria em 1998, a Universidade Virtual, cuja “proposta é ampliar a área de abrangência do ensino a distância, atendendo não apenas a demanda em torno dos cursos de extensão universitária, mas também, a que envolve a graduação e a pós-graduação.” Em parceria com Université du Poitier - Maison du Cone Sur - na França, a Universidade Virtual de Brasília está viabilizando um projeto de capacitação de docentes de ensino superior em nível de pós-doutorado, que deverá estender-se a outros países da comunidade européia.

A Unicamp, desde 1998, tem realizado diversos cursos a distância através do TelEduc. O Centro de Computação dessa Universidade presta suporte a todos os outros departamentos na área do Ensino a Distancia (EAD). Pelo Cameraweb você pode acompanhar eventos ao vivo, ou consultar o acervo onde é possível assistir entrevistas, palestras, documentários e outros eventos gravados em formato digital". A Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ - já tem também sua unidade de ensino a distância cujos objetivos são: ampliar a oferta de oportunidades de cursos de pós-graduação. Segundo a Folha de São Paulo - a USP terá o primeiro curso de graduação a distância pela Internet em 2006, licenciatura em Ciências. Outra entidade que vem investindo muito nesse método é o Senac de São Paulo com cursos de pós-graduação online.

Segundo especialistas, esse tipo de ensino tem mais vantagens que desvantagens. Uma das desvantagens seria a falta de biblioteca.Mas a "EAD permite atender a um público muito maior e mais variado que os cursos tradicionais. Público esse, aliás, que não teria como voltar ou continuar a estudar sem a EAD". "É uma questão de cultura adotar a educação a distância", declara Sergio Ferreira do Amaral, Professor da Faculdade de Educação da Unicamp, "assim como não é hábito usar a televisão para educar crianças. Falta capacitar os professores para usar a tecnologia e adequá-la, seja com a TV seja com a internet", afirma."

Os brasileiros não estão bem informados a respeito das possibilidades do ensino online. Segundo pesquisa, hoje no Brasil é possível fazer desde curso profissionalizante até pós-graduação em universidades públicas ou privadas, por meio da internet. Ao perguntar por meio de uma pesquisa se você se sente suficientemente informado sobre essa modalidade de estudo, a grande maioria, 71% dos votantes disseram que não.



Denis Aparecido Pacheco

Principios da Comunicação

O que é Comunicação?

As comunicações são o centro gravitacional de todas as atividades humanas. Literalmente nada acontece sem que haja prévia comunicação. Um grande número de problemas pode ser ligado à falta de comunicação - saber qual é o problema já é ter meia solução.

Comunicar bem não é só transmitir ou só receber bem. COMUNICACÃO é troca de ENTENDIMENTO, e ninguém entende ninguém sem considerar além das palavras, as emoções e a situação em que fazemos a tentativa de tornar comuns conhecimentos, idéias, instruções ou qualquer outra mensagem, seja ela verbal, escrita ou corporal.



Qual é o caminho para as comunicações?

As comunicações são como uma rua de duas mãos,e a tarefa de comunicar-se não está concluida até que haja compreensão, aceitação e ação resultante. A finalidade da comunicação é afetar comportamentos.

Um erro comum é o de emitir instruções por escrito e acreditar que sua interpretação será, assim, mais precisa e que não haverá possibilidade de probelmas. Temos plena necessidade de tanto verificar a receptividade de uma instrução escrita como a de examinar o entendimento de instruções verbais.

As recompensas das boas comunicações são grandes, mas difíceis são os meios de se obte-las, para isto sempre esteja atento às bases para a boa comunicação.

Frases que matam a comunicação ou o que você não deve fazer.

Frequentemente durante o processo de comunicação nos deparamos com situações e frases que interrompem e até matam a comunicação, você possívelmente já escutou ou sem querer disse:

Nós não podemos nos permitir...
Mande a idéia para a diretoria através dos canais competentes...
Não funcionaria na nossa empresa...
Traga essa idéia qualquer dia na proxima semana... marque uma entrevista com minha secretaria...
Escreva-a e coloque na caixa de sugestões...
Nós não temos tempo a perder com isso...
O que você esta tentando fazer, virar a empresa de cabeça para baixo...
Se pudermos continuar fazendo as coisas como fazemos atualmente e melhora-las com o tempo já é o bastante....
Já tentamos uma idéia exatamente como essa e não funcionou...
Somos muito pequenos para isso...
Esse não é o nosso estilo, não fazemos as coisas deste modo...
Isso irá tornar o nosso sistema obsoleto...
Muito bom... mas, ninguém iria compra-lo....
Vamos discutir em outra reunião...
O que? Isto é loucura...
Estamos anos à frente do nosso tempo, vamos voltar a realidade...
Isso não é probleba nosso...
Seja claro, você não quer nos ensinar a trabalhar. Quer?
O comite executivo nunca aprovará...
Anguém já tentou isto antes?
É contra as politicas da companhia...
Vamos guarda-lo por enquanto...
Isto é obvio...

Raphael George Bestetti

A COMUNICAÇÃO EM UM MODO GERAL

A comunicação empresarial inicialmente tratou-se como uma necessidade do

Homem social, que surgiu por manter relações de interdependência com outras

pessoas. Fez-se um resgate do histórico da comunicação e na sua importância

nas organizações empresariais, apresentando-se etapas da realização das

pesquisas e de como se fazer uma breve abordagem do histórico da empresa sendo na sua estrutura fundamental organizacional.

Após a realização de pesquisas bibliográficas e um estudo de caso que se

realizam em empresa de grande porte, percebemos que a comunicação empresarial se torna uma poderosa ferramenta de gestão desde que utilizada de maneira eficaz.

Algumas empresas adotam diversos meios de comunicação como: o Quadro de Gestão a vista, Inside Brasil, Diálogo entre as partes interessadas (DEPI). Com os estudos de casos percebemos que as empresas fazem um uso muito

adequado dessa ferramenta, utilizando diversos meios de comunicação, a cada um com o mesmo objetivo, porém para um determinado público.

O Quadro de Gestão à Vista, por exemplo, é utilizado para comunicar aqueles que não têm acesso ao meio eletrônico, como o pessoal da produção.

O Programa Sametimes, é utilizado entre os departamentos, para facilitar e agilizar a comunicação ou seja para avaliar se as informações estão sendo transmitida com eficácia, a empresa utiliza uma ferramenta chamada Auditoria das Informações Estratégicas, onde é estipulada uma meta a ser atingida anualmente. A auditoria é realizada mensalmente, onde se tem um percentual de acertos dos participantes, porém a análise do resultado, para verificar o alcance da meta, que é feita através de uma média em um período de 12 meses. Fazendo uma análise e interpretação dos gráficos percebe-se que, apesar da meta ser atingida, as empresas nunca alcança os 100%, isso se deve ao fato de que cada pessoa possui sua cultura, seus valores, suas crenças e seus interesses. Nesse caso é preciso que os gestores tenham habilidade da comunicação com seus colaboradores. A principal chave para uma boa comunicação nas empresas é o departamento de RH onde deve funcionar como um suporte, sugerindo o método mais adequado para levar as informações. Assim, a comunicação empresarial interna é determinante para o sucesso das organizações, pois se torna fundamental para os resultados dos negócios.

É de fundamental importância que os funcionários sejam parte integrante das organizações e que estejam em sintonia com a empresa, pois se esperam deles o funcionamento da clareza de seu papel nas empresas e se o seu posicionamento dentro da organização estiver coerente com suas expectativas pessoais, os objetivos, as metas e os desafios serão atingidos permitindo crescimento e satisfação. Desta forma podemos definir que o diálogo empresarial e organizacional se, torna-se fundamental já que permite verificar se a mensagem está chegando com clareza facilitando no crescimento e sucesso de uma organização.




Denis Pacheco

Teleducação

Tenho lido alguns absurdos sobre o tema recentemente. Em livro publicado no ano passado (1998) pela Editora Vozes, sob o título Questões para a Teleducação, Pedro Demo afirma que os partidários do uso da tecnologia no ensino a distância parecem acreditar que a distância, em si, se reveste de valor educacional. Duvido que ele tenha uma referência bibliográfica sequer (nas centenas que espalha por seu livro) que comprove que algum defensor do uso da tecnologia na educação, ainda que afoito, tenha reivindicado valor educacional ou mérito pedagógico para a distância em si. Até me surpreende que alguém do gabarito de Pedro Demo possa chegar ao extremo de fazer uma alegação desse tipo, tão absurda. (E o livro tem outras, igualmente absurdas, que serão eventualmente discutidas neste site).

O que os defensores do uso da tecnologia na educação têm dito, em defesa do ensino a distância, é que a tecnologia permite que a distância deixe de ser fator limitante no ensino, pois viabiliza o ensino sem necessidade de contigüidade espaço-temporal, algo de resto totalmente óbvio. O máximo a que os defensores do ensino a distância podem ter chegado em seu entusiasmo é a afirmação de que algumas formas de ensino a distância oferecem vantagens em relação ao ensino presencial, realizado em salas de aula convencionais -- algo que também não é difícil de crer verdadeiro, dada a pobreza da interação que ocorre na maioria das salas de aula, seja em escolas, seja em departamentos de treinamento das empresas e outras instituições.

Já que o livro de Pedro Demo tem o título de "Teleducação", é bom que se critique essa expressão. A expressão "teleducação" é, etimologicamente, sinônima de "educação a distância" -- e, portanto, padece dos mesmos vícios desta, já apontados. Mas é uma expressão ainda mais inadequada do que "educação a distância", por sugerir aos desavisados que "teleducação" tem que ver com "educação pela televisão". Na verdade, o próprio Petro Demo não raro cai vítima da expressão que usa para dar título ao seu livro, pressupondo que teleducação tem que ver, necessariamente, com educação via imagens e não com educação via palavras ou via textos. Teleducação, no sentido original e etimológico da expressão, pode ser perfeitamente bem realizada através de palavras (pelo rádio, por exemplo) ou por textos impressos (pelo computador), nada havendo na expressão que forçosamente inclua a referência a imagens -- a não ser para os desavisados, que associam o "tele" da expressão a "televisão" e não a "distância". Quem lê o livro de Demo fica com a nítida impressão de que, para ele, o modelo de "teleducação" é o "telecurso" popularizado pela Fundação Roberto Marinho e pela FIESP. Os partidários do ensino a distância hoje, entretanto, estão muito longe do modelo "telecurso", privilegiando muito mais os recursos didáticos que a Internet tornou possível (em especial a Web, o chat, o correio eletrônico e a lista de discussão)..



Ana Paula Martins Da Costa

Tecnologia na Educação e Conceitos Afins

Optei neste site por usar a expressão "Tecnologia na Educação" por ser mais abrangente, a mais precisa e a mais correta de todas as têm sido sugeridas.

"Tecnologia na Educação" é expressão mais abrangente do que "Informática na Educação", que tradicionalmente privilegia o uso de computadores em sala de aula, ou, mais recentemente, o uso de computadores em rede para conectar a sala de aula com o mundo externo a ela, através da Internet.

A expressão "Tecnologia na Educação" abrange a Informática na Educação mas não se restringe a ela. Inclui, também, o uso da televisão, do vídeo, e do rádio (e, por que não, do cinema) na promoção da educação.

Mas neste site a expressão "Tecnologia na Educação" é ainda mais abrangente. O termo "tecnologia", aqui, se refere a tudo aquilo que o ser humano inventou, tanto em termos de artefatos como de métodos e técnicas, para estender a sua capacidade física, sensorial, motora ou mental, assim facilitando e simplificando o seu trabalho, enriquecendo suas relações interpessoais, ou simplesmente lhe dando prazer.

Entre as tecnologias que o ser humano inventou estão algumas que afetaram profundamente a educação: a fala baseada em conceitos (e não apenas grunhidos ou a fala meramente denotativa), a escrita alfabética, a imprensa (primeiramente de tipo móvel), e, sem dúvida alguma, o conjunto de tecnologias eletro-eletrônicas que a partir do século passado começaram a afetar nossa vida de forma quase revolucionária: telégrafo, telefone, fotografia, cinema, rádio, televisão, vídeo, computador -- hoje todas elas digitalizadas e integradas no computador.

É compreensível, diante do impacto que essas novas tecnologias têm exercido sobre nossas vidas, que pensemos quase que exclusivamente nelas quando falamos em "tecnologia na educação". No entanto, não podemos nos esquecer de que a educação continua a ser feita predominantemente pela fala e pela escrita (especialmente, neste caso, pelo texto impresso), e que a fala, a escrita e o texto impresso são, e vão sempre continuar a ser, tecnologias fundamentais para a educação (tanto em suas modalidades presenciais como nas remotas). Este site não quer perder isto de vista. Na realidade, um de seus objetivos principais é que os educadores percebam que já usam diversas tecnologias no seu trabalho educacional. É apenas por terem se tornado tão familiares que essas tecnologias passaram a ser quase transparentes, invisíveis, certamente inconspícuas

Luis Fernando Cavalcante De Lucena